Os participantes vão apresentar a atualização dos números de casos da doença, os resultados dos trabalhos educativos e de mutirões que vêm sendo desenvolvidos. Além disso, cada membro titular do comitê deverá apresentar um plano de ações programado dentro de seu território institucional.
A gerente de Vigilância Ambiental, Diana da Silva Martins, explicou que nessas reuniões são feitas avaliações e prestações de contas sobre o combate à dengue. “É o momento em que nos reunimos e podemos contar com a participação dos conselhos e de várias secretarias, que nos ajudam e que trocam informações sobre o assunto”.
Na última reunião do comitê, os técnicos decidiram pela realização do mutirão, que está acontecendo desde segunda-feira (21) e segue até o dia 2 de outubro, com o objetivo de reduzir as notificações de casos positivos e a realizar a remoção de todos os tipos de criadouros que possam acumular água.
Ações da Prefeitura - O município acompanha a situação da dengue na cidade através de dois parâmetros que são o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), que informa a quantidade de imóveis na cidade em que foi encontrado foco positivo do mosquito, e o Índice de Breteau, que mede a quantidade de focos encontrados dentro de cada imóvel. Em Londrina, o Índice de Breteau foi 1,8% e o Índice de Infestação do Aedes foi de 1,6%, o que sinaliza situação de alerta.
O último levantamento mostrou que 38,8% dos depósitos do transmissor da dengue foi encontrado nos pratinhos de vasos de plantas, bebedouros de animais e objetos que são facilmente removíveis e que acumulam água; juntamente com esses estão os materiais recicláveis inservíveis, como potes de plásticos estragados ou misturados com rejeitos.
Cuidados que a população deve tomar - Para combater a proliferação da doença é importante que a pessoa com suspeita de dengue procure uma Unidade Básica de Saúde e que, caso seja confirmado, evite sair de casa, tome bastante líquido, mantenha o repouso e elimine todos os criadouros do mosquito. O uso de repelentes e inseticidas são indicados às pessoas que não têm alergia a nenhum dos componentes.
Quando há a confirmação de casos de dengue, o setor de Epidemiologia envia uma ficha de notificação para os técnicos da área de Endemias, que avaliam e delimitam o raio de abrangência da pessoa com a doença e, concomitantemente, fazem o bloqueio através da inspeção dos imóveis da área e da operação inseticida. “Todas essas ações são importantíssimas, mas o principal é acabarmos com os criadouros do mosquito, porque dengue é um problema de todos e a solução também”, finalizou Diana.
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