terça-feira, 10 de março de 2015

RÁDIO MARINGÁ: Secretaria de Saúde de Londrina vai instaurar Estudo de Caso

A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina vai instaurar um procedimento administrativo para analisar as causas que supostamente teriam culminado com a morte de um homem, ocorrida na manhã desta segunda-feira(9), na área central de Londrina.

O Estudo de Caso, nome técnico do procedimento, vai apontar, por exemplo, se Geraldo Lopes da Silva Júnior, de 55 anos, tinha algum histórico de doença. O levantamento será feito pelo Núcleo de Mortalidade do Município e deve ficar pronto em 15 dias. Geraldo Lopes teria morrido de parada cardiorrespiratória de causa desconhecida, conforme declaração de óbito encaminhada à Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf).

Populares acionaram o Centro de Regulação do Samu, às 10h03. Naquele momento, as três ambulâncias disponíveis estavam prestando atendimento. Uma ambulância foi encaminhada, chegando ao local 30 minutos após a chamada.

Durante esse período, o primeiro atendimento foi realizado pela equipe do Suporte Básico de Vida do Siate. Em seguida, chegou ao local uma ambulância do Samu com uma equipe médica.

”Não houve negligência, nem por parte do médico regulador, nem por parte do médico que foi ao local. Eu classificaria o episódio como uma fatalidade, pois as ambulâncias estavam em outros atendimentos naquele momento”, disse Cleiton Santana, gerente do Samu. “Foram realizadas todas as manobras de reanimação, mas o paciente evoluiu a óbito”, complementou Santana. Ainda segundo ele, foram realizadas massagens cardíacas, intubação orotraqueal, ventilação por pressão, acesso venoso e e medicações.

O Município conta com oito ambulância, das quais cinco foram encaminhadas para a manutenção entre a última sexta-feira (dia 6) e domingo (dia 8). Duas retornaram à ativa somente na segunda (dia 9), às 11h30 e 14 horas.

Recentemente, a Prefeitura encaminhou à Secretaria de Gestão Pública o pedido para a compra de três novas ambulâncias para o Samu e o Siate. Elas serão as primeiras viaturas adquiridas com recursos próprios do município em Londrina. Além delas, outras quatro serão enviadas a Londrina pela Secretaria da Saúde do Estado (SESA). Cada ambulância que o município comprará custa, em média, R$ 250 mi.
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